Rótulo revela tudo sobre águas

Rótulo revela tudo sobre águas

O rótulo das águas comerciais traz sua classificação química, física e físico-química. Entenda o que significam e como agem no corpo:

Alcalina-bicarbonatada-sódica: tipo de água com pH menor do que sete, que contrasta com a acidez estomacal, auxiliando a digestão e favorecendo o tratamento de inflamações do aparelho digestivo.

Fluoretada ou fluorada: por conter flúor, é útil no processo de calcificação óssea e na prevenção de cáries e como coadjuvante no tratamento de osteoporose. A OMS recomenda seu consumo para prevenir doenças da boca.

Carbogasosa ou carbônica: contém dióxido de carbono (CO2), natural da fonte ou acrescentado artificialmente. A origem do gás vem especificada no rótulo, mas não altera a classificação da água nem suas propriedades, consideradas depurativas dos rins e auxiliares na dissolução de pedras de ácido úrico.

Radioativa ou fracamente radioativa: com ação sedativa das vias urinárias e do tubo digestivo, eleva a diurese e ajuda a reduzir cólicas estomacais, intestinais e renais.

Litinada: ajuda na depuração do ácido úrico. O lítio tem efeito sedativo, é considerado “calmante”, mas a concentração existente nas águas comerciais não aponta para efeitos significativos nesse caso.

Oligomineral: possui pequenas proporções de sais (os mais comuns são sódio, potássio, magnésio, manganês, cálcio e flúor). O rótulo pode trazer apenas os nomes e as quantidades desses sais minerais por litro.

Água mineralizada: tal inscrição no rótulo significa que se trata de água purificada a qual foram adicionados sais artificialmente. Os adjetivos “leve” e “levíssima” identificam águas com concentrações bem baixas de minerais e sabor mais neutro (são os sais que dão o gosto e certo peso).

Águas com sabor: não são propriamente águas minerais, embora sejam seu principal componente. Hoje em dia, pode ser encontrada no mercado uma marca nacional, rotulada como soda aromatizada e composta por água potável carbonatada e extratos e aromas de frutas.

Fontes: Sociedade Brasileira de Termalismo, Abinam e Empório Santa Maria

Como minimizar os efeitos da baixa umidade?

Temperaturas instáveis e clima seco já fazem parte do dia a dia dos brasileiros, principalmente, daqueles que vivem nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Tais características decorrem dos maus-tratos sofridos pelo meio-ambiente e causam danos à saúde, como ressecamento – de bocas, olhos, narinas, pele – e problemas respiratórios.

Por isso, em dias de baixa umidade, é necessário tomar alguns cuidados com o corpo. Confira os mais importantes listados pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo:

  • beba muita água, sucos naturais e água de coco;
  • mantenha a higiene doméstica em dia, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos;
  • durma em locais bem arejados e umedecidos. Para ajudar, utilize umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água no local;
  • evite banhos quentes, que ressecam a pele, e use cremes hidratantes constantemente;
  • lave olhos e narinas com soro fisiológico para lubrificá-los ou em caso de irritações. O Rinosoro é uma ótima opção para as narinas, já que hidrata suas paredes, facilita a respiração e não tem contraindicação;
  • pessoas com antecedentes de doenças alérgicas, como bronquite e rinite, costumam ter crises e devem procurar um médico para mais recomendações.

Segundo a Defesa Civil, é importante também evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre 10h e 17h e não praticar exercícios físicos entre 11h e 15h.

E vale lembrar ainda, que o ar condicionado contribui para diminuir a umidade dos ambientes. Portanto, evitar o seu uso é uma boa alternativa.

Fonte: Ministério da Saúde do Estado de São Paulo / Defesa Civil

Água – fundamental para o organismo

Água - fundamental para o organismo

A hidratação do corpo humano exige, por dia, a ingestão de cerca de dois litros de água (entre oito e dez copos grandes). Segundo a nutricionista Bruna Taranto, o recomendado é beber água regularmente. “Não se deve esperar sentir sede. A sede é o sinal de que o corpo está no limite da necessidade de reposição de líquido”, explica ela.

Embora ajude no processo de emagrecimento, pois contribui para eliminar impurezas do organismo, a ingestão de água durante as refeições deve ser limitada a um copo. “A água, junto com as fibras, facilita a eliminação do bolo fecal, evitando prisão de ventre. O ideal é beber água uma hora depois de comer, a fim de não atrapalhar a digestão”, ensina a nutricionista Cláudia Matos.

Limpeza do organismo:

Cláudia recomenda beber um copo de água em jejum, diariamente, para limpar o organismo e prepará-lo para a primeira refeição do dia. “A água é necessária para que os rins funcionem bem e filtrem as toxinas”, diz ela. E Bruna complementa: “Quando a urina fica de um tom amarelo muito forte é sinal de que está muito concentrada. Isso indica que a pessoa está bebendo pouca água”.

Mas não são apenas os rins e o intestino que dependem da ingestão de água para funcionar bem. “A água regula a temperatura corporal, contribui para a lubrificação das articulações, impede o acúmulo de toxinas na pele e favorece a circulação em geral”, afirma Bruna.

Hidratação

Hidratação

A desidratação reduz o tempo de atividade, o que é péssimo para quem quer torrar gordura, piora o desempenho e antecipa a fadiga. “A perda de 1 a 2% do peso corporal, que geralmente acontece em cerca de uma hora de transpiração intensa, diminui a capacidade de realizar o trabalho muscular e, consequentemente, de mobilizar os estoques de gordura”, explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria, em São Paulo.

“Consumir líquidos antes do treino vai aumentar a transpiração e minimizar a elevação da temperatura central. Por isso, é muito bom começar a malhar bem hidratado”, completa Paula. A Associação Nacional de Treinadores dos Estados Unidos recomenda de 500 a 600 mililitros duas ou três horas antes do exercício e de 200 a 300 mililitros entre 10 a 20 minutos do início.

Durante o esforço, os goles de água deixam os músculos bem hidratados. Dessa forma, evitam-se a perda excessiva de sais minerais, a subida além da conta da temperatura corporal, a hipertermia, e até cãibra. O correto é não esperar a vontade vir. A maioria dos estudos afirma que quando sentimos sede, o organismo já está em processo de desidratação. A reposição, portanto, deve ser feita em intervalos regulares, geralmente a cada 20 minutos, para recuperar tudo o que está sendo perdido por meio do suor. Se a atividade durar mais de uma hora, entram em cena as bebidas que contêm carboidratos e eletrólitos – sódio e potássio. São os famosos isotônicos, chamados popularmente de bebidas esportivas. “Durante esses períodos mais longos, cai o nível de glicogênio muscular, que é o combustível energético, e aumenta a perda de minerais”, diz Paula Crook.

Missão cumprida, fim do treino. Para esse momento, os especialistas recomendam a ingestão de 150% do que foi perdido de peso corporal para que o organismo volte a um estado de boa hidratação. Por exemplo: se você pesa 60 quilos e perdeu 2% do peso corporal, ou 1,2 quilo, pelo suor, deve beber 1,8 litro no final do treinamento. De preferência, isso deve ser feito até uma hora após a sessão. Cuidado! Subestimar a importância desse hábito pode trazer sérias consequências. O déficit hídrico, além de reduzir o desempenho, aumenta a possibilidade de uma complicação térmica. Isso pode provocar o aparecimento de sintomas desagradáveis, como boca seca, dor de cabeça, tontura, fadiga e até alterações visuais, interrupção da produção de suor e perda momentânea da consciência.

Por Marcia Melsohn

Consumir água pode diminuir risco de sobrepeso infantil

Beber água pode ajudar a prevenir o sobrepeso e a obesidade em crianças. Uma pesquisa realizada pelas universidades de Dortmund e de Witten-Herdecke, na Alemanha, e de Londres, no Reino Unido, concluiu que o aumento do consumo de água em escolas diminuiu o risco de excesso de peso.

O estudo foi conduzido em grupos escolares de áreas pobres dos dois países, onde o risco de obesidade é maior, e envolveu 32 grupos escolares de nível elementar, somando 2.950 crianças.

Para promover o consumo, bebedouros foram instalados nas escolas e os professores deram aulas sobre os benefícios da bebida para o organismo. As crianças foram incentivadas com recompensas e brindes como garrafas d’água.

Embora não tenha havido redução no consumo de refrigerantes, os alunos das 17 escolas que receberam a intervenção beberam cerca de um copo a mais de água diariamente.

Os resultados mostraram que, em um ano, houve queda de 31% no risco de excesso de peso nesse grupo, mas não houve redução no IMC (índice de massa corporal). As crianças que não participaram da campanha tiveram um leve aumento no peso no mesmo período.

“A água é fundamental para o funcionamento de todo o metabolismo”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Unifesp. Para metabolizar 1 g de gordura, são usados 15 ml de água. Quando o processo de queima de gordura funciona melhor, sua eliminação do organismo também fica mais fácil.

Ingerir água reduz a retenção de líquidos, o que influencia na diminuição do peso. Por outro lado, bebidas artificiais como refrigerantes contêm mais sais e açúcares que nosso corpo e por isso, dão mais sede.

Beber água também causa uma sensação de saciedade que pode inibir por algum tempo a compulsão alimentar. “Um copo de 200 ml dá um volume considerável no estômago de uma criança em idade escolar”, explica Castro.

“O trabalho reforça o conceito de que estimular hábitos de vida saudáveis com a ingestão adequada de água é eficiente para prevenir o aumento de peso”, diz Mauro Fisberg, pediatra especialista em nutrição na infância e na adolescência.

A má alimentação infantil contribui para o aparecimento de doenças crônicas como diabetes, artrose e gastrite. Segundo o Ministério da Saúde, 13% dos brasileiros são obesos e 43,3% estão acima do peso.

Juliana Calderari
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Embalagem PET

Embalagem PET

O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes:

1 – Reciclagem química. Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos.

2 – Reciclagem energética. O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados.

3 – Reciclagem mecânica. Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:

RECUPERAÇÃO: Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas. A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado.

REVALORIZAÇÃO: As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado. O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação.

TRANSFORMAÇÃO: Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo. Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, tais como: tecidos, lâminas e novas garrafas para produtos não alimentícios.

Fonte: ABIPET – Associação Brasileira da Indústria do PET

Veja 10 benefícios da água para a pele

Veja 10 benefícios da água para a pele

Você sabia que, além de ajudar a manter uma pele saudável, o consumo de água pode até te auxiliar a emagrecer? Confira suas vantagens e abuse do líquido transparente neste verão a água é o líquido indispensável para manter a saúde e a beleza. Problemas como pele seca, cabelos fracos, inchaços, hipertensão e cálculos renais podem ser evitados com a ingestão de dois litros de água por dia. Além disso, a água é um forte aliado para quem deseja emagrecer, pois o seu consumo induz a sensação de saciedade. Segundo Gabriel Cairo Nunes, especialista e nutricionista esportivo da Clínica HealthMe Gerenciamento de Perda de Peso (SP), beber água contribui para o bom funcionamento do organismo, atuando de maneira completa em todas as áreas do corpo: “Isso não só ajuda a manter a pele saudável como também influencia na formação de ácidos graxos, responsável pela manutenção e lubrificação da pele, protegendo-a da evaporação excessiva de água e de outros micro-organismos, além de construir uma barreira de proteção contra os agentes externos”, explica.

A falta de água no organismo pode causar desidratação, fadiga, cansaço, intestino irregular, câimbras, pressão sanguínea irregular, pele seca e problemas nos rins. “É importante que a pessoa sempre carregue uma garrafinha de água na bolsa. Muitos falam que não gostam de água pura, então experimente pingar gotas de limão ou deixar morangos e rodelas de laranja imersas na água”, recomenda a nutróloga Liliane Oppermann (SP). Nunes explica como descobrir se sua pele está desidratada: “Levante uma das maçãs do rosto com um dedo e observe se na parte superior há algum sinal de estrias. Se perceber estrias na região, com certeza a pele está precisando de cremes hidratantes e você deve elevar o consumo de água”. Para você ficar ainda mais motivada a aumentar o consumo do líquido, confira as 10 principais vantagens em beber água listadas pelo nutricionista Gabriel Cairo Nunes:

1) Poderosa arma contra a celulite. A água ajuda o organismo a eliminar as impurezas, além de facilitar a evacuação e melhorar a circulação sanguínea. O resultado disso evita o aparecimento da celulite.

2) Disfarça as rugas. Quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos perceptíveis e a pele fica mais firme.
 
3) Fonte rica de beleza. Controla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular.

4) Unhas e cabelos hidratados. É possível notar se o corpo está hidratado avaliando as características do cabelo e das unhas. A pele é a primeira a sofrer, pois a desidratação provoca diminuição do tônus, textura e elasticidade.

5) Livre-se dos inchaços. Quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água ao longo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pelos inchaços.

6) Equilíbrio corporal. O consumo adequado de água contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele. Além disso, estimula o intestino que elimina toxinas impedindo que o seu acúmulo seja refletido na pele.
 
7) Rejuvenesce. A água é uma forte aliada dos cremes hidratantes, pois ambos trabalham juntos para deixar a pele mais bonita e saudável. Os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água é capaz de hidratar as camadas mais profundas da derme.

8) Contra o envelhecimento. As fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele, dependem da água para a sua renovação e seu bom funcionamento. 

9) Ajuda a emagrecer. Beber água antes e entre as refeições ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Além disso, auxilia no processo de digestão e melhora a prisão de ventre.

10) Essencial para manter a boa aparência. Interfere na manutenção celular e dos órgãos, no bom funcionamento do sistema imunológico e no equilíbrio hormonal.

Beba muita água, beba Goyá!